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Haroldo de Campos

Haroldo Eurico Browne de Campos nasceu em São Paulo, em 19 de agosto de 1929. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo. Após ter publicado poemas e traduções na imprensa paulistana durante a década de 1940, lançou seu primeiro livro – O auto do possesso – pelo Clube de Poesia de São Paulo, em 1950. 

 

Dois anos depois, formou o grupo Noigandres, com Augusto de Campos, seu irmão, e Décio Pignatari, ambos também estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Noigandres, palavra provençal de significado controverso mencionada no décimo dos Cantos do poeta norte-americano Ezra Pound, também se tornou o título da revista publicada pelo grupo, em cinco números, durante dez anos (Noigandres I, 1952; II, 1955; III, 1956; IV, 1958; V, 1962). Como coinventor da Poesia Concreta em âmbito internacional, o grupo Noigandres também expôs sua produção poética, para além dos limites de suas publicações impressas, na Exposição Nacional de Arte Concreta, ocorrida no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1956, e no Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, 1957. Com a ampliação das atividades do grupo Noigandres no contexto da equipe Invenção, Haroldo colaborou com publicações para a página por ela editada no diário Correio Paulistano, em frequência semanal, de 1960 a 1967. A Invenção – Revista de arte e vanguarda, editada pela equipe em cinco números, entre 1962 e 1967, também contou com a sua significativa contribuição. 

 

A primeira coletânea de sua obra poética, Xadrez de estrelas – Percurso textual (1949-1974), publicada em 1976, contém sua produção inicial e concreta, além de uma amostra significativa de Galáxias, obra em prosa poética, editada – em sua versão definitiva – em 1984. Em seus livros de poesia posteriores – de Signantia: Quase Coelum – Signância: quase céu (1979) até o póstumo Entremilênios (2009) –, Haroldo de Campos revela uma escrita de grande densidade intertextual e algo grau de elaboração e complexidade poéticas, o que o torna uma das referências centrais da poesia brasileira. 

 

Sua produção poética é indissociável de sua obra tradutória, registrada em inúmeros livros – desde Ezra Pound – Cantares (em colaboração com Augusto de Campos e Décio Pignatari, 1960) até a Ilíada de Homero (2 vols., 2002 / 2003), além das publicações póstumas. O que o singulariza como tradutor literário é não apenas seu amplo repertório linguístico-literário, desde textos hebraicos do cânon bíblico até poetas contemporâneos seus, como Octavio Paz, Giuseppi Ungaretti e Konstantinos Kaváfis, passando por Dante e Goethe, pela poesia clássica chinesa e pelo teatro Nô japonês, além da poesia moderna de diversas línguas. Sua conceituação da atividade tradutória como “transcriação”, teorizada em inúmeros ensaios e textos introdutórios a suas traduções, torna-o internacionalmente uma referência singular no âmbito da tradução literária.

 

Sua atividade tradutória, também exercida como reflexão crítica sobre o fazer literário, sempre foi acompanhada de intensa atividade teórica, registrada em inúmeros ensaios sobre arte e literatura. Seu intenso intercâmbio com intelectuais de todo o mundo – como Umberto Eco, Roman Jakobson, Tzvetan Todorov, Octavio Paz, entre muitos outros – transparece em seus textos, dotados de uma atenção singular para com o pensamento contemporâneo, paralelamente a um interesse erudito em desvendar o passado em suas fontes.  


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