André Dick (Org.). PAIDEUMA. São Paulo: Risco Editorial, 2010.
Por intermédio do poeta norte americano Ezra Pound, processou-se, no grupo da Poesia Concreta, o apego pela escolha de autores para construir um corpus capaz de oferecer opções aos poetas. O paideuma – conceito utilizado por Pound a partir de Frobenius – traria a “organização do conhecimento para que o próximo homem ou geração possa achar, o mais rapidamente possível, a parte viva dele e gastar o mínimo tempo com itens obsoletos”. Por meio desse paideuma, haveria a chamada “crítica por demonstração”, além dos punti luminosi, capazes de atrair a atenção dos leitores.
Para os concretos, as referências iniciais eram: Stéphane Mallarmé, com seu Un coup de dés; James Joyce, com sua “técnica de palimpsestos’, de narração simultânea através de associações sonoras”; Ezra Pound, com o “método ideogrâmico, que permite agrupar coerentemente, como um mosaico, fragmentos de realidade díspares”; e. e. cummings, que “desintegra as palavras, para criar com suas articulações uma dialética de olho e fôlego, em contato direto com a experiência que inspirou o poema”; João Cabral de Melo Neto, com sua “linguagem direta, econômica e objetiva”; e Oswald de Andrade, com seus poemas rápidos, “em comprimidos, minutos de poesia”.
O paideuma seguido pelos poetas concretos é o tema deste livro. Pound é analisado por Dirceu Villa; Mallarmé, por Paula Glenadel; Oswald de Andrade, por Gênese Andrade; Joyce, por André Dick; cummings, por Daniel Lacerda; e João Cabral, por Leonardo Gandolfi.
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