Haroldo de Campos. A ReOPERAÇÃO DO TEXTO. São Paulo: Editora Perspectiva, 2013.
Parcial é a modalidade crítica que Baudelaire considerava a única que verdadeiramente atraía o seu interesse, permitindo-lhe uma leitura quase “ao vivo” das obras e de seus criadores. E, dessa mesma abordagem, a presente reunião de ensaios de Haroldo de Campos constitui um relevante exemplo, não só por sua atualidade, como pela abertura interna que a própria coletânea oferece para abrigar outros escritos do autor, proporcionando uma medida de amplitude de seu universo de pensamento e fazimento poético, e confirmando, uma vez mais, o aforismo de Walter Benjamin, outra insigne expressão dessa linha de reflexão crítica, o qual declara: “Quem não é capaz de tomar partido, deve calar”.
Haroldo de Campos reopera a sua seleção, pois, postumamente, com os trabalhos sobre o problema da ruptura dos gêneros na literatura latino-americana e Mallarmé no Brasil. Enfeixam-se, assim – com texto e história, os anagramas de Saussure, o barroco transtemporal, o teatro nô, a poesia italiana e, como figura de base, uma unidade tripartita: Hölderlin, Poe, Maiakóvski –, operadores, fundantes e/ou complementares, da moderna linguagem literária e da arte poética de nosso tempo.
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