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Como foi?: Oficina Inventalínguas

São Paulo,  06 de Junho de 2015. 

Na oficina Inventalínguas exploramos a relação dos fenômenos relacionados à criação de palavras e conceitos com sua materialização na forma de imagem.

Partimos da leitura do poema Jaguadarte escrito por Lewiss Carroll e transcrito ao português por Augusto de Campos como base de entendimento daquilo que chamamos de neologismo – isto é, a invenção de novas palavras que inauguram conceitos às vezes conhecidos, mas, sem uma terminologia específica que os determinem. E além: ao falarmos da versão de poesias, falamos de algo mais, falamos não só da idéia de verter um texto à nossa língua, senão, alterá-lo de maneira que sua estrutura original traga juntamente dos conceitos simbólicos um jogo fonético que contemple a tessitura do poema.

 

Jaguadarte

Era briluz.

As lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos.

Estavam mimsicais as pintalouvas,

E os momirratos davam grilvos.

 

 

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!

Garra que agarra, bocarra que urra!

Foge da ave Fefel, meu filho, e corre Do frumioso Babassura!

Ele arrancou sua espada vorpal e foi atrás do inimigo do Homundo. Na árvore Tamtam ele afinal Parou, um dia, sonilundo.

 

E enquanto estava em sussustada sesta, Chegou o Jaguadarte, olho de fogo, Sorrelfiflando através da floresta, E borbulia um riso louco!

 

Um dois! Um, dois!

Sua espada mavorta Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!

Cabeça fere, corta e, fera morta, Ei-lo que volta galunfante.

Pois então tu mataste o Jaguadarte! Vem aos meus braços, homenino meu!

Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"

 

Ele se ria jubileu.

Era briluz. As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos.

Estavam mimsicais as pintalouvas, E os momirratos davam grilvos.

 

A partir da leitura e discussão do poema, iniciamos uma atividade com a artista plástica Isadora Ferraz de produção de carimbos em vinil – carimbos que exploram a imagem da letra como informação plástica: a letra como imagem, como superfície e, também, como textura.

 

José Antonio Suárez Londoño - Cuadernos 1996

 

José Antonio Suárez Londoño - Cuadernos 1996

 

Através da elaboração dos carimbos realizamos intervenções juntamente de outras técnicas como colagem e desenho em palavras e conceitos que desenvolvemos com a discussão do poema.

Aproveitamos o momento para explorar as obras de outros artistas que pesquisam o carimbo como suporte e a reprodução da imagem como técnica, assim, além de tomarmos contato com a reprodução da imagem por meio do carimbo, também vimos exemplos de técnicas como a xilogravura e a gravura em metal.

 

José Antonio Suárez Londoño - Cuadernos 1996

 

Sello, 1980, exposição Muestrario no Centro Cultural e Social La Casa Encendida (Madrid, España)

 

O carimbo estréia uma nova linguagem no universo da gravura, pois, essa possui como ação-potente a reprodução da imagem em números ilimitados ou quase-limitados que podem ser geradas a partir de materiais simples e que permitem resultados gráficos múltiplos. Diferentemente da xilogravura cuja técnica permite que “geremos sombras” na matriz de madeira, o carimbo dá a possibilidade de “abrirmos luz” no suporte de vinil: sulcos que quando entintados preenchem-se e ao serem pressionados contra uma superfície transferem a imagem gravada.

 

Variações sobre um tema

 

 

 

 

 

Os carimbos são produzidos com técnicas muito similares à xilo, já que, as imagens são gravadas com goivas na superfície de vinil. Além dessa proximidade com o fazer xilográfico, o carimbo faz com que possamos imprimir imagens em diferentes suportes e materiais como tecidos, livros, peças gráficas e tudo mais que se adeque à tinta utilizada.

 

Tipografia - Oficina Letras à Ventura ministrada por Bernardo Faria e Filipe Negrão, no Atelier Grafatório

 

Block Printing - Técnica de estamparia em grande escala empregada na Índia e n'África.

 

 

Grupo Okan Benin - Tecidos da África para roupas do Brasil

 

Xilogravuras Livros-de-Artista - Ulysses de Paula

 

 

Trabalho do Educador, designer e artista Rafael Gatuzzo 

 

Por fim, analisamos algumas intervenções realizadas no universo dos livros-de-artista e dos livros-objeto que procuram unir as linguagens da reprodução imagética à poética do livro como instrumento de exploração artística.  

 

Livro-objeto Em Deslize - Edith Derdyk

 

Livro-objeto Em Deslize - Edith Derdyk

 

Livro-objeto Em Deslize - Edith Derdyk

 

 

 

 


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