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São Paulo, 18 de outubro de 2015.
150 anos de comemoração do lançamento de Alice no País das Maravilhas.
Nesta data tão especial para uma das novelas mais famosas dos últimos tempos realizamos o lançamento da obra Alice no País das Maravilhas juntamente com uma ação em que foram exibidas ilustrações dos livros conjuntamente com uma contação dessa narrativa que permeia a memória de crianças e adultos.
O meu objetivo é chegar a uma concepção fabulosa do tempo.
Gilles Deleuze
A oficina Identidades Gráficas – Entra a Imagem e a Palavra na Representação do Onírico trouxe à tona algumas relações entre o contexto visual da obra e suas relações e interlocuções com a narrativa de Lewis Carroll.
Abordamos as ilustrações originais elaboradas por Sir John Tenniel para a obra e como essas desenvolvem uma ponte sutil entre as características visuais e suas relações e tessituras com o texto: o ambiente do sonho, o hipnogógico, o além-mar da consciência juntamente com aquilo que nomeamos por “real”, verdadeiro e crível compõem conjuntamente um cenário cujas mudanças sutis indicam essa ambivalência entre o “irreal” e o palpável.
John Tenniel, nascido em 1820, foi um conhecido ilustrador e cartunista da revista inglesa punch. Seu trabalho de ilustração das obras de Alice sagraram-no como um dos melhores ilustradores de sua época.
Conta-se que Dodgson quase o fez a largar o projeto devido às consecutivas e insistentes instruções que requisitava.
A técnica utilizada para a elaboração das imagens foi a xilogravura, hoje podemos encontrar as matrizes originais na Real Biblioteca de Londres.
As ilustrações de Tenniel foram elaboradas de maneira a criarem uma relação direta com a narrativa de Lewiss, interligando-se visualidade e leitura textual. O desenvolvimento dessa intertessitura configura um dos primeiros exemplos de relatos narrativo-visuais deste “estilo” literário, seja pelo direto apelo das ilustrações às qualidades fantásticas do texto, ou, do posicionamento que essas possuem na paginação do livro criando uma coerência formal única à obra.
Os desenhos de Tenniel dão especial atenção às características zoomórficas dos personagens: animais humanóides e homens animalescos convivem juntamente e dividem corpos semelhantes.
Logo de início o leitor depara-se com um coelho cujas características antropomórficas já denotam sua notável participação ao longo da narrativa.
Juntamente às ilustrações de Tenniel abordamos uma série de outros ilustradores que ganharam notoriedade com as representações gráficas de Alice.
Blanche MacManus (1889)
Arthur Rackham (1907)
Peter Newell (1091)
Tove Jansson (1966)
Ralph Staedman (1973)
Lisbeth Zwerger (1999)
John Vernon Lord (2011)
A partir de um trecho específico do livro realizamos conjuntamente um exercício ilustrativo abordando as relações entre aquilo que compreendemos por espaço do sonho e realidade.
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