Quinta-feira, 22 de novembro de 2018, das 18h às 21h
Lançamento das plaquetes bilíngues de Carla Kinzo, Jimena Arnolfi, Lubi Prates, Nurit Kasztelan e Priscilla Campos, com bate-papo sobre tradução com Francesca Cricelli (mediadora), Julia Bicalho Mendes, Lubi Prates, Priscilla Campos e Sheyla Miranda, leitura de poemas com as autoras e apresentação de dança, por Karine Kelly.
de lá / daqui, de Lubi Prates (BRA)
de lá / daqui ou de allá / de aquí ou, ainda, from there / from here é um livreto em três. Cinco poemas escritos originalmente em português encontram suas vozes em espanhol e em inglês. Cinco poemas que falam sobre lugar e não lugar, sobre estar e não estar, sobre ir, mas ainda, permanecer. Ou, não.
Defesa Pessonal, de Jimena Arnolfi Villarraza (ARG)
Os poemas de Defesa Pessoal foram escritos com a palavra em estado de alerta. Quando o mundo se torna brutal e o futuro possível está em perigo, a palavra pode ser uma ferramenta para evitar a sensação de intempérie. Por isso, a poeta argentina Jimena Arnolfi escreve. Escreve em meio à incerteza. Escreve para seguir, sem baixar a guarda; escreve para salvar seu próprio coração.
O amor era um jogo instável, de Nurit Kasztelan (ARG)
O amor era um jogo instável revela o fantasma do amor, imortalizado através de sua ausência. Uma ausência que se torna orgânica imprimindo-se em pequenos objetos, móveis, paredes, no corpo de desconhecidos, nas roupas íntimas. Atravessando o tempo que relativiza passado, presente e o não acontecido. A dança entre o processo de esquecimento que revigora as lembranças. A água que separa os amantes e que por fim inunda a casa possibilitando talvez a sua primeira possibilidade de transformação.
O gesto, de Priscilla Campos (BRA)
O gesto aborda temáticas relacionadas ao corpo e à linguagem, a partir de figurações poéticas que se intercalam entre espaços naturais. No poema, língua e movimento são postos em confronto para acessar cenários sempre prestes a explodir.
Marco Zero, de Carla Kinzo
Em Marco Zero, a poeta Carla Kinzo tenta dizer o movimento da cidade, aquilo que nela não se apreende, a despeito de suas construções de pedra e ferro - e de sua ideia de progresso. Marco Zero é também o nome de um monumento da cidade de São Paulo, localizado na Praça da Sé, que representa seu centro geográfico. Brincando com a ideia de composição, a plaquete procura propor desvios a esse, marcando o que na cidade (e no poema) não se consegue nomear.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Consulte sobre os Cookies e a Política de Privacidade para obter mais informações.